Um hotel de luxo na selva amazônica, às margens do Rio Negro, é investigado pelo Ministério Público Federal do Amazonas por crime ambiental. De acordo com a denúncia investigada pela Procuradoria da República em Manaus, o Hotel de Selva Ariaú Amazon Towers, localizado a aproximadamente 60 km a oeste de Manaus, está despejando lixo e queimando resíduos na beira do Rio Negro, em área de preservação permanente.
O empreendimento foi construído com uma proposta ecológica. Hoje, ele conta com 360 apartamentos construídos sobre palafitas, na altura da copa das árvores. Um pacote de três dias chega a custar R$ 2,5 mil. Entre os hóspedes que já estiveram no hotel, segundo Bernardino, estão o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, o rei espanhol Juan Carlos e o fundador da Microsoft, Bill Gates.
O dono do Ariaú, Francisco Rita Bernardino, nega que o hotel despeje lixo no rio Negro. Diz ainda que não foi comunicado da investigação no Ministério Público Federal. “Aqui o que mais conservamos é a selva. Ele [O hotel] foi todo construído sem cortar uma árvore”, diz. Segundo Bernardino, “o Ministério Público Federal não foi lá ainda”. “Quando for, ele vai verificar que não existe lixo lá.” Bernardino diz que não há como ter garrafas descartadas pelo hotel porque um barco passa por toda a região comprando as já usadas. Sobre a falta de licenciamento ambiental informada pelo Ipaam, ele diz que a não renovação foi provocada por se recusar a pagar uma taxa, considerada alta. Segundo ele, já houve um acordo em relação à taxa a ser paga ao Ipaam e a renovação deverá ser feita até a próxima semana. (Folhapress)
O pró-reitor de Administração da UFPR, Paulo Krüger, diz que o centro de pesquisas já deu início às medidas recomendadas pelo IAP, mas que irá recorrer das multas. “As obras de regularização já estão todas sendo verificadas. Faremos nossa defesa. O CEM é um órgão que está ali para manter e preservar. Seria o último a fazer propositadamente um mal ao meio ambiente.” (Folhapress)
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