Quem é exposto aos vapores invisíveis despreendidos do Mercúrio, aspiram sem perceber quando manuseiam de maneira incorreta. Ele entra no organismo através do sangue, instalando-se nos órgãos.
O mercúrio metálico ou elementar, no estado de oxidação zero (Hg0), existe na forma líquida à temperatura ambiente, é volátil e liberta um gás monoatómico: o vapor de mercúrio. Este é quimicamente estável, podendo permanecer na atmosfera por um longo período de tempo, onde sofre oxidação e origina os compostos inorgânicos (compostos mercurosos e mercúricos).
O vapor de mercúrio presente na atmosfera é, eventualmente, convertido na forma solúvel em água e retorna à superfície terrestre nas águas da chuva. A partir daqui duas importantes mudanças químicas podem ocorrer. O metal pode ser reduzido novamente a vapor de mercúrio e retorna à atmosfera ou pode ser metilado pelos microorganismos presentes nos sedimentos da água, incluindo a água doce ou do mar.
Aplicações:
Seu uso mais antigo, desconsiderando a sua aplicação na mineração do ouro e da prata, foi na fabricação de espelhos, ainda usado atualmente. Também é utilizado em instrumentos de medidas (termômetros e barômetros), lâmpadas fluorescentes e como catalisador em relações químicas. É utilizado na indústria de explosivos e em odontologia como elemento principal para obturação de dentes. Atualmente foi substituído nos tratamentos dentários pelo bismuto que apresenta propriedades semelhantes, porém ligeiramente menos tóxico.
Risco à Saúde:
Geralmente quem foi intoxicado pelo vapor do mercúrio pode apresentar sintomas como dor de estômago, diarréia, tremores, depressão, ansiedade, gosto de metal na boca, dentes moles com inflamação e sangramento na gengiva, insônia, falhas de memória e fraqueza muscular, nervosismo, mudanças de humor, agressividade, dificuldade de prestar atenção e até demência. Mas pode contaminar-se também através de ingestão. No sistema nervoso, o produto tem efeitos desastrosos, podendo dar causa a lesões leves e até à vida vegetativa ou à morte, conforme a concentração.
Intoxicações mais severas podem levar a inumeros problemas neurológicos graves, inclusive paralisias cerebrais.
O vapor de mercúrio presente na atmosfera é, eventualmente, convertido na forma solúvel em água e retorna à superfície terrestre nas águas da chuva. A partir daqui duas importantes mudanças químicas podem ocorrer. O metal pode ser reduzido novamente a vapor de mercúrio e retorna à atmosfera ou pode ser metilado pelos microorganismos presentes nos sedimentos da água, incluindo a água doce ou do mar.
Compostos
Os sais mais importantes são:
- Fulminato (Hg(CNO)2): usado como detonante. É muito corrosivo e altamente venenoso.
- Cloreto de mercúrio (I) ou calomelano (Hg2Cl2): composto branco, pouco solúvel em água. Tem-se usado como purgante, antihelmíntico e diurético, e o cloreto de mercúrio (II), ou sublimado corrosivo, empregado como desinfetante. Foi o primeiro remédio eficaz contra a Sífilis.
- Sulfeto demercúrio ou cinábrio (HgS): mineral de cor vermelho púrpura, translúcido, utilizado em instrumental científico, aparatos elétricos, ortodontia, etc.
- Timerosal (COO-Na+(C6H4)(S-Hg-C2H6)): usado como agente bacteriostático análogo ao merthiolate.
- Mercúrio vermelho. Provavelmente usado na fabricação de bombas sujas.
Aplicações:
Seu uso mais antigo, desconsiderando a sua aplicação na mineração do ouro e da prata, foi na fabricação de espelhos, ainda usado atualmente. Também é utilizado em instrumentos de medidas (termômetros e barômetros), lâmpadas fluorescentes e como catalisador em relações químicas. É utilizado na indústria de explosivos e em odontologia como elemento principal para obturação de dentes. Atualmente foi substituído nos tratamentos dentários pelo bismuto que apresenta propriedades semelhantes, porém ligeiramente menos tóxico.
Risco à Saúde:
Geralmente quem foi intoxicado pelo vapor do mercúrio pode apresentar sintomas como dor de estômago, diarréia, tremores, depressão, ansiedade, gosto de metal na boca, dentes moles com inflamação e sangramento na gengiva, insônia, falhas de memória e fraqueza muscular, nervosismo, mudanças de humor, agressividade, dificuldade de prestar atenção e até demência. Mas pode contaminar-se também através de ingestão. No sistema nervoso, o produto tem efeitos desastrosos, podendo dar causa a lesões leves e até à vida vegetativa ou à morte, conforme a concentração.
Intoxicações mais severas podem levar a inumeros problemas neurológicos graves, inclusive paralisias cerebrais.
5 comentários:
Bom dia.Cá estou eu a aprender com vc o q. me faz bem. :)
Sabe, aqui em Portugal e penso q. noutros países,o termómetro para tirar a febre,já ñ tem mercúrio.
Havia o risco de partir(eram de vidro)e fazer mal.
Boa semana para si.
Beijo.
isa.
Oi, Nice,
Vim retribuir sua visita. E gostei muito do seu blog.
Importante seus esclarecimentos, este sobre o mercúrio, por exemplo.
Acho toda essa preocupação com o ambiente algo importantíssimo. Sou advogada, mas não advogo, e uma área do Direito que sempre me atraiu, desde o tempo de faculdade foi justamente o Direito Ambiental.
Parabéns pelo blog!
Abraços!
Ola Nice!
Valeu pela aula!
Ecobeijos
Bom dia !!!
Parabéns pelo seu lindo blog... Precisamos de pessoas como vc; preocupadas com a conscientização ambiental.
Um abraço,
Márcia
muito bom o seu blog parabens, dolores
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