domingo, 10 de janeiro de 2010

Test-drive do carro elétrico

Aposta: projeto do automóvel abastecido por energia elétrica começa a ganhar velocidade e pode circular nas estradas em 2012
Não são poucos os motoristas que passaram por apuros enquanto procuravam um posto de combustível com a luz da reserva acesa. Também não é privilégio de um ou de outro aguardar na fila à espera de uma bomba livre para abastecer. Tais incômodos devem acabar. Pelo menos se depender da vontade de Elifas Chaves Gurgel do Amaral, um dos principais defensores dos veículos elétricos no Brasil. Ele acredita tanto no potencial dos automóveis abastecidos pela energia que vem da tomada que até converteu um Gol, antes movido por motor de explosão, em elétrico. O projeto e o resultado da pesquisa feita por meio do site Clube de Carro Elétrico foram apresentados no Seminário de Veículos Elétricos, no Espaço CPFL, em Campinas. O evento foi organizado pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE) e pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).Integrante do grupo que desenvolveu a urna de votação eletrônica, Gurgel do Amaral decidiu se dedicar ao projeto motivado por questões ambientais. Percebeu que os veículos estão entre os maiores agentes poluidores e resolveu unir a possibilidade de promover benefícios ao meio ambiente e trabalhar com automobilismo e tecnologia, dois assuntos de grande interesse para ele. O projeto Poraquê – é este o nome do peixe elétrico – tem apoio do Centro de Pesquisa e Qualificação Tecnológica (CPQT), no Ceará, e apoio financeiro do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).Para converter o carro, Gurgel Amaral, que é engenheiro de computação e consultor de tecnologia da informação em comunicação, retirou os sistemas usados por motores a explosão – escapamento, arrefecimento, injeção, alimentação – e manteve apenas o de transmissão. Desenvolveu uma peça para acoplar o motor elétrico a esse sistema e, em julho, o Gol passou a ser visto pelas ruas de Brasília, cidade em que mora. “Acredito que o veículo elétrico terá espaço na sociedade, sim. É mais econômico (no projeto, a economia chegou a 75%), mais eficiente, não polui e não faz ruído”, aposta. Dirigir um carro elétrico é também mais fácil. Como tem potência uniforme, não precisa de câmbio.No teste, Gurgel Amaral usou inicialmente baterias de chumbo ácido, que levam de seis a sete horas para carregar e têm autonomia de 15km. Com elas, o veículo consegue se mover a 70km/h. O engenheiro atualmente testa no veículo as baterias de lítio, fabricadas com a mesma tecnologia que aquelas usadas em celulares. Os benefícios incluem autonomia dez vezes maior – 150km – e a possibilidade de circular a até 120km/h.Outra novidade apresentada no seminário foi o Palio Weekend Elétrico, produzido pela Fiat, em parceria com a Hidrelétrica Itaipu Binacional. O projeto teve início em 2006. Desde então, foram fabricadas 32 unidades, testadas por empresas de energia elétrica. Os componentes, a maioria importada da Suíça, foram instalados na usina. A carroceria, produzida e montada na fábrica da Fiat, em Betim (MG).Mais uma aposta e muitas parceriasA CPFL Energia também resolveu apostar nos veículos elétricos e desenvolveu, em parceria com a Edra Veículos, um carro de alumínio. A companhia queria testar a novidade em sua frota, que conta com 2,5 mil veículos. Como não encontrou no mercado o que procurava, resolveu fazer seu próprio carro movido a energia elétrica. O resultado foi mostrado na exposição realizada paralelamente ao seminário e pode ser testado pelo público.Desenvolvido há dois anos e batizado de projeto Aris, o carro tem autonomia que varia de 90km a 120km, com baterias de lítio. De acordo com diretor vice-presidente de Gestão de Energia da CPFL Energia, Paulo Cezar Tavares, o automóvel atinge a velocidade de 80km/h, leva duas pessoas e tem capacidade para carregar 350 quilos na caçamba. “É um veículo comercial leve, de uso urbano, para empresas, mas também pode atender famílias como segundo carro”, afirma Tavares, que destacou ainda o aspecto ecologicamente correto da novidade.Enquanto o engenheiro Elifas Chaves Gurgel do Amaral e a CPFL fazem testes, uma experiência bem-sucedida pode ser vista nas ruas da Grande São Paulo, por onde circulam 40 ônibus híbridos da Eletra. Os veículos têm um motor-gerador, encarregado de produzir a energia para movimentá-los, que pode utilizar diesel, álcool, gás ou gasolina e um sistema elétrico, responsável pela tração nas rodas. Um conjunto de baterias armazena e fornece energia conforme a necessidade. Tal combinação permite que o veículo aceite um motor à combustão menor, quando comparado aos dos ônibus convencionais, e ande sempre na mesma rotação.“A grande vantagem é ecológica, porque coloca no ambiente 90% menos de material particulado, se comparado com ônibus convencionais”, afirma Iêda Maria Alves. A diretora comercial da Eletra informa que o primeiro ônibus híbrido em circulação está completando dez anos e destaca os trólebus, com emissão zero de poluentes, como uma opção para os corredores. Para o motorista, uma das principais vantagens é o fato de não haver câmbio. Os ônibus ainda contam com frenagem elétrica.Diante dos resultados positivos e com a proposta de apostar em uma frota verde, a empresa planeja para este ano a entrada no mercado de caminhões híbridos.Montadoras anunciam lançamentosO diretor do INEE e diretor-presidente da ABVE, Pietro Erber, acredita que os veículos elétricos vão deslanchar em 2012, já que grandes indústrias automobilísticas, como Mercedes, Renault, Nissan e Fiat estão anunciando lançamentos. O aspecto ambiental também é destacado por Erber. “O veículo elétrico é mais limpo e reduz as emissões de CO2, metano, material particulado”, afirma o diretor, que ainda ressalta as vantagens do carro elétrico em relação aos movidos por motor à combustão em situações de trânsito intenso. O veículo elétrico, observa, aproveita-se do “para-anda-para” das vias congestionadas para recarregar as energias.Mas, para que o veículo elétrico ganhe de vez as ruas brasileiras, ainda há pontos que precisam ser acertados. De acordo com Erber, quando se trata de automóveis, há a necessidade de baterias com autonomia maior, grande linha de montagem e serviços e profissionais que atendam em uma rede de concessionária. Já as bicicletas e motonetas, mais simples, têm suas necessidades atendidas pelas baterias de chumbo ácido.Na tentativa de incentivar a utilização de veículos elétricos, sete Estados brasileiros os isentam do pagamento de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e outros três dão descontos. Na cidade São Paulo, estão dispensados do rodízio.O que o povo diz?Por meio do site Clube do Carro Elétrico, Elifas Chaves Gurgel do Amaral aplicou uma pesquisa para identificar o perfil de utilização de automóveis, a percepção dos cidadãos sobre carro elétrico e os aspectos prioritários que favoreceriam a compra de um carro movido a energia elétrica. A pesquisa foi aplicada por meio de questionário – a primeira aplicação, piloto, teve participação de 63 pessoas; na segunda, foram coletadas 586 respostas, mas utilizaram-se 282. Dos que responderam, 88,3% eram homens e 11,7%, mulheres. Abaixo, algumas considerações da pesquisa.Há grande aceitação para a utilização do carro elétrico.O preço é o principal fator citado pelos respondentes que impede a aquisição do carro elétrico.Os respondentes são a favor da preservação do meio ambiente e da diminuição de ruídos nas cidades.Há quem já compraria o carro elétrico, caso estivesse disponível.Quando perguntados sobre quanto estariam dispostos a pagar por um carro, 20,21% responderam que o veículo deveria custar entre R$ 25 e R$ 30 mil. Foi a faixa de preço mais escolhida pelos participantes.O que favorece a compra de um carro elétrico? A alternativa mais escolhida foi preservação ambiental (132), seguida pela relação custo-benefício (98). O terceiro lugar no ranking ficou com o preço do carro (92) e o quarto, a autonomia (44). A quinta resposta mais escolhida foi acessibilidade, frequencia e custo (39).
Ana MarsonEspecial para MetrópoleAposta: projeto do automóvel abastecido por energia elétrica começa a ganhar velocidade e pode circular nas estradas em 2012
Não são poucos os motoristas que passaram por apuros enquanto procuravam um posto de combustível com a luz da reserva acesa. Também não é privilégio de um ou de outro aguardar na fila à espera de uma bomba livre para abastecer. Tais incômodos devem acabar. Pelo menos se depender da vontade de Elifas Chaves Gurgel do Amaral, um dos principais defensores dos veículos elétricos no Brasil. Ele acredita tanto no potencial dos automóveis abastecidos pela energia que vem da tomada que até converteu um Gol, antes movido por motor de explosão, em elétrico. O projeto e o resultado da pesquisa feita por meio do site Clube de Carro Elétrico foram apresentados no Seminário de Veículos Elétricos, no Espaço CPFL, em Campinas. O evento foi organizado pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE) e pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).Integrante do grupo que desenvolveu a urna de votação eletrônica, Gurgel do Amaral decidiu se dedicar ao projeto motivado por questões ambientais. Percebeu que os veículos estão entre os maiores agentes poluidores e resolveu unir a possibilidade de promover benefícios ao meio ambiente e trabalhar com automobilismo e tecnologia, dois assuntos de grande interesse para ele. O projeto Poraquê – é este o nome do peixe elétrico – tem apoio do Centro de Pesquisa e Qualificação Tecnológica (CPQT), no Ceará, e apoio financeiro do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).Para converter o carro, Gurgel Amaral, que é engenheiro de computação e consultor de tecnologia da informação em comunicação, retirou os sistemas usados por motores a explosão – escapamento, arrefecimento, injeção, alimentação – e manteve apenas o de transmissão. Desenvolveu uma peça para acoplar o motor elétrico a esse sistema e, em julho, o Gol passou a ser visto pelas ruas de Brasília, cidade em que mora. “Acredito que o veículo elétrico terá espaço na sociedade, sim. É mais econômico (no projeto, a economia chegou a 75%), mais eficiente, não polui e não faz ruído”, aposta. Dirigir um carro elétrico é também mais fácil. Como tem potência uniforme, não precisa de câmbio.No teste, Gurgel Amaral usou inicialmente baterias de chumbo ácido, que levam de seis a sete horas para carregar e têm autonomia de 15km. Com elas, o veículo consegue se mover a 70km/h. O engenheiro atualmente testa no veículo as baterias de lítio, fabricadas com a mesma tecnologia que aquelas usadas em celulares. Os benefícios incluem autonomia dez vezes maior – 150km – e a possibilidade de circular a até 120km/h.Outra novidade apresentada no seminário foi o Palio Weekend Elétrico, produzido pela Fiat, em parceria com a Hidrelétrica Itaipu Binacional. O projeto teve início em 2006. Desde então, foram fabricadas 32 unidades, testadas por empresas de energia elétrica. Os componentes, a maioria importada da Suíça, foram instalados na usina. A carroceria, produzida e montada na fábrica da Fiat, em Betim (MG).Mais uma aposta e muitas parceriasA CPFL Energia também resolveu apostar nos veículos elétricos e desenvolveu, em parceria com a Edra Veículos, um carro de alumínio. A companhia queria testar a novidade em sua frota, que conta com 2,5 mil veículos. Como não encontrou no mercado o que procurava, resolveu fazer seu próprio carro movido a energia elétrica. O resultado foi mostrado na exposição realizada paralelamente ao seminário e pode ser testado pelo público.Desenvolvido há dois anos e batizado de projeto Aris, o carro tem autonomia que varia de 90km a 120km, com baterias de lítio. De acordo com diretor vice-presidente de Gestão de Energia da CPFL Energia, Paulo Cezar Tavares, o automóvel atinge a velocidade de 80km/h, leva duas pessoas e tem capacidade para carregar 350 quilos na caçamba. “É um veículo comercial leve, de uso urbano, para empresas, mas também pode atender famílias como segundo carro”, afirma Tavares, que destacou ainda o aspecto ecologicamente correto da novidade.Enquanto o engenheiro Elifas Chaves Gurgel do Amaral e a CPFL fazem testes, uma experiência bem-sucedida pode ser vista nas ruas da Grande São Paulo, por onde circulam 40 ônibus híbridos da Eletra. Os veículos têm um motor-gerador, encarregado de produzir a energia para movimentá-los, que pode utilizar diesel, álcool, gás ou gasolina e um sistema elétrico, responsável pela tração nas rodas. Um conjunto de baterias armazena e fornece energia conforme a necessidade. Tal combinação permite que o veículo aceite um motor à combustão menor, quando comparado aos dos ônibus convencionais, e ande sempre na mesma rotação.“A grande vantagem é ecológica, porque coloca no ambiente 90% menos de material particulado, se comparado com ônibus convencionais”, afirma Iêda Maria Alves. A diretora comercial da Eletra informa que o primeiro ônibus híbrido em circulação está completando dez anos e destaca os trólebus, com emissão zero de poluentes, como uma opção para os corredores. Para o motorista, uma das principais vantagens é o fato de não haver câmbio. Os ônibus ainda contam com frenagem elétrica.Diante dos resultados positivos e com a proposta de apostar em uma frota verde, a empresa planeja para este ano a entrada no mercado de caminhões híbridos.Montadoras anunciam lançamentosO diretor do INEE e diretor-presidente da ABVE, Pietro Erber, acredita que os veículos elétricos vão deslanchar em 2012, já que grandes indústrias automobilísticas, como Mercedes, Renault, Nissan e Fiat estão anunciando lançamentos. O aspecto ambiental também é destacado por Erber. “O veículo elétrico é mais limpo e reduz as emissões de CO2, metano, material particulado”, afirma o diretor, que ainda ressalta as vantagens do carro elétrico em relação aos movidos por motor à combustão em situações de trânsito intenso. O veículo elétrico, observa, aproveita-se do “para-anda-para” das vias congestionadas para recarregar as energias.Mas, para que o veículo elétrico ganhe de vez as ruas brasileiras, ainda há pontos que precisam ser acertados. De acordo com Erber, quando se trata de automóveis, há a necessidade de baterias com autonomia maior, grande linha de montagem e serviços e profissionais que atendam em uma rede de concessionária. Já as bicicletas e motonetas, mais simples, têm suas necessidades atendidas pelas baterias de chumbo ácido.Na tentativa de incentivar a utilização de veículos elétricos, sete Estados brasileiros os isentam do pagamento de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e outros três dão descontos. Na cidade São Paulo, estão dispensados do rodízio.O que o povo diz?Por meio do site Clube do Carro Elétrico, Elifas Chaves Gurgel do Amaral aplicou uma pesquisa para identificar o perfil de utilização de automóveis, a percepção dos cidadãos sobre carro elétrico e os aspectos prioritários que favoreceriam a compra de um carro movido a energia elétrica. A pesquisa foi aplicada por meio de questionário – a primeira aplicação, piloto, teve participação de 63 pessoas; na segunda, foram coletadas 586 respostas, mas utilizaram-se 282. Dos que responderam, 88,3% eram homens e 11,7%, mulheres. Abaixo, algumas considerações da pesquisa.Há grande aceitação para a utilização do carro elétrico.O preço é o principal fator citado pelos respondentes que impede a aquisição do carro elétrico.Os respondentes são a favor da preservação do meio ambiente e da diminuição de ruídos nas cidades.Há quem já compraria o carro elétrico, caso estivesse disponível.Quando perguntados sobre quanto estariam dispostos a pagar por um carro, 20,21% responderam que o veículo deveria custar entre R$ 25 e R$ 30 mil. Foi a faixa de preço mais escolhida pelos participantes.O que favorece a compra de um carro elétrico? A alternativa mais escolhida foi preservação ambiental (132), seguida pela relação custo-benefício (98). O terceiro lugar no ranking ficou com o preço do carro (92) e o quarto, a autonomia (44). A quinta resposta mais escolhida foi acessibilidade, frequencia e custo (39).
Ana Marson
Especial para Revista Metrópole

sábado, 9 de janeiro de 2010

Crescimento planejado e meio ambiente

Artigo do Jornal Correio Popular
A aceleração do desenvolvimento da região registrada nos últimos anos e o expressivo crescimento urbano das áreas metropolitanas de Campinas e São Paulo tornam ainda mais necessária a preocupação com a preservação do meio ambiente.
Em alguns anos, interferências como a implantação do trem rápido entre Campinas, São Paulo e Rio e a ampliação do aeroporto de Viracopos, em Campinas, por exemplo, vão gerar uma expansão ainda mais expressiva da atividade industrial e comercial em um dos principais eixos da economia brasileira.Com mais atividade geradora de riquezas, a região deve receber ainda mais moradores. E a tendência é de aumento populacional e na demanda por moradias. Novos bairros vão surgir, cidades vão ficar ainda maiores e haverá mais gente para circular nas ruas, para comprar no comércio, para utilizar serviços públicos como escolas e postos de saúde.
Dentro de tal quadro, a causa ambiental precisa ser tratada como uma saída viável, e não um entrave, para poder funcionar, de fato, como elemento que ajude no planejamento do crescimento urbano sustentado, com diretrizes pré-estabelecidas e sob a luz de conceitos de respeito e preservação de espécies animais e vegetais.
Precisa, então, a questão ambiental, integrar todas as agendas de discussão do crescimento e merece destaque e atenção de todos os envolvidos, desde o poder público e seus gestores até o simples cidadão. E a criação do primeiro parque estadual da região, na Serra do Japi, é um exemplo perfeito da importância com que o meio ambiente deve ser gerido nos dias de hoje.
Encravada no meio de duas das maiores manchas urbanas do Estado de São Paulo (Campinas e a Capital), a serra é um oásis em meio ao acelerado processo de conurbação que tem sido registrado nas últimas décadas e que praticamente eliminou distâncias entre uma série de municípios da região.
Hoje Área de Preservação Ambiental (APA), o Japi tem 35 mil hectares de Mata Atlântica. No século passado, sofreu um severo processo de desmatamento, mas atravessa uma fase de intenso reflorestamento que deve, se mantido o ritmo, reconstituir a mata primária em 20 ou 30 anos.
O processo de criação do parque está em tramitação na Assembleia Legislativa e a votação final deve acontecer, segundo previsão dos deputados, até o final do próximo mês de março.
A criação do parque, e a consequente implantação de todos os seus mecanismo legais, vai frear a ocupação desordenada do solo e barrar a pressão imobiliária que, calcada em interesses econômicos e na ganância, vem ameaçando a reserva e a região. Deve também valorizar ainda mais áreas em seu entorno.
Sua implantação vai ajudar a criar uma legislação única e aproximar os quatro municípios que têm trechos de mata em seus territórios, facilitando as decisões e tornando o gerenciamento do Japi mais simples e, mais importante, muito mais eficiente.
Nossas florestas valem mais em pé, preservadas, do que deitadas, arrancadas e devastadas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Feliz 2010!!!



2009 acabou!!! Um bom ano para nós brasileiro, com estimulo de proporção nunca sentido nesse país acolhedor. Passamos bem pela crise mundial, ganhamos o direito de sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas em nosso solo, então, temos muito incentivo para crescer. Embora, os percalços do clima ambiental estejam nos aterrorizando.

Desejo que 2010 nosso país cresça muito, porém, valorizando o comportamento ambiental de todos.