terça-feira, 5 de outubro de 2010

Festival SWU Music and Arts


O festival SWU Music and Arts divulgou o line-up completo do evento, que acontece na cidade de Itu nos dias 9, 10 e 11 de outubro. Organização fechou lista com 70 nomes musicais ao todo.
O movimento de conscientização em prol da sustentabilidade (SWU) apresentam a programação do Fórum Global de Sustentabilidade que acontece na fazenda Maeda, em Itu (SP.
A organização também confirmou os horários das apresentações e fechou o nome do DJ Tiësto como última atração.
Ao todo serão quatro palcos que terão shows em horários simultâneos. Confira abaixo a agenda do festival.
9 de outubroPalco Água15h45 – Brothers of Brazil16h50 – Macaco Bong18h40 – Mutantes20h55 – The Mars VoltaPalco Ar16h15 – Black Drawing Chalks17h35 – Infectious Grooves19h50 – Los Hermanos22h05 – Rage Against the MachineTenda Heineken Greenspace15h – Glocal16h – Killer on the Dance Floor17h – The Twelves18h – Switch19h15 – MSTRKRFT20h45 – The Crystal Method23h59 – DJ Marky01h15 – Steve AngeloPalco Oi Novo Som14h40 – Banda Batalha das Bandas15h20 – Letuce + qinhO16h10 – Sobrado 11217h – Superguidis17h50 – Curumin & The Aipins18h45 – Mallu Magalhães19h45 – Cidadão Instigado20h50 – The Apples in stereo10 de outubroPalco Água14h – Ilo Ferreira15h40 – Jota Quest17h45 – Sublime with Rome19h55 – Joss Stone22h55 – Kings of LeonPalco Ar14h50 – Teatro Mágico16h40 – Capital Inicial18h45 – Regina Spektor21h – Dave Matthews BandTenda Heineken Greenspace16h30 – Mario Fischetti17h45 – Nike Warren19h – Life is a Loop20h15 – Sander Kleinenberg21h30 – Roger Sanchez22h45 – Sharam00h15 – Markus SchulzPalco Oi Novo Som14h40 – Banda Batalha das Bandas15h20 – Luisa Maita16h20 – Volver17h20 – Lucas Santtana18h30 – Tulipa Ruiz19h40 – Rubinho e a Força Bruta20h50 – Bomba Estéreo22h10 – Otto11 de outubroPalco Água15h05 – Gloria16h10 – Rahzel17h45 – Cavalera Conspiracy19h55 – Incubus22h20 – Pixies01h35 – TiestoPalco Ar14h30 – Alan Johanes15h35 – Crashdiet17h – Yo La Tengo18h50 – Avenged Sevenfold20h55 – Queens of the Stone Age23h25 – Linkin ParkTenda Heineken Greenspace15h30 – Anderson Noise16h45 – Anthony Rother18h – Aeroplane19h15 – Mix Hell20h30 – Gui Boratto21h45 – Erol AlkanPalco Oi Novo Som14h40 – Banda Batalha das Bandas15h30 – Tono16h30 – Fino Coletivo17h30 – Mombojó18h35 – Autoramas19h40 – BNegão & Seletores de Frequência20h50 – Josh Rouse22h10 – CSS (Cansei de Ser Sexy)
IngressosOs ingressos para o SWU estão à venda pelo site www.ingressorapido.com.br e nos pontos de venda do festival. A entrada para um único dia custa R$ 210 (pista comum) e R$ 580 (pista vip). O passaporte para os três dias tem o valor de R$ 570 (pista comum) e R$ 1.680 (pista vip). Esses preços são referentes à entrada inteira do festival.
Também estão à venda entradas para a área de camping. Cada visitante terá um espaço de 16m² e poderá abrigar barracas para até quatro pessoas. A estrutura contará com segurança dia e noite, postos médicos, banheiros com chuveiro e lojas de conveniência 24 horas.
Para ficar no "camping comum", área de 50 mil m², os valores para os três dias de evento são R$ 250 (uma pessoa), R$ 310 (duas), R$ 360 (três) e R$ 400 (quatro pessoas). Já no "camping premium", que tem estacionamento incluso no pacote, os valores são R$ 420, R$ 480, R$ 540 e R$ 600. - para uma, duas, três e quatro pessoas, respectivamente. Esses valores são referentes apenas ao camping. O ingresso não está incluso.divulgou nesta sexta-feira (10) o line-up completo do evento, que acontece na cidade de Itu nos dias 9, 10 e 11 de outubro. Organização fechou lista com 70 nomes musicais ao todo.
A organização também confirmou os horários das apresentações e fechou o nome do DJ Tiësto como última atração.
Ao todo serão quatro palcos que terão shows em horários simultâneos. Confira abaixo a agenda do festival.
9 de outubroPalco Água15h45 – Brothers of Brazil16h50 – Macaco Bong18h40 – Mutantes20h55 – The Mars VoltaPalco Ar16h15 – Black Drawing Chalks17h35 – Infectious Grooves19h50 – Los Hermanos22h05 – Rage Against the MachineTenda Heineken Greenspace15h – Glocal16h – Killer on the Dance Floor17h – The Twelves18h – Switch19h15 – MSTRKRFT20h45 – The Crystal Method23h59 – DJ Marky01h15 – Steve AngeloPalco Oi Novo Som14h40 – Banda Batalha das Bandas15h20 – Letuce + qinhO16h10 – Sobrado 11217h – Superguidis17h50 – Curumin & The Aipins18h45 – Mallu Magalhães19h45 – Cidadão Instigado20h50 – The Apples in stereo10 de outubroPalco Água14h – Ilo Ferreira15h40 – Jota Quest17h45 – Sublime with Rome19h55 – Joss Stone22h55 – Kings of LeonPalco Ar14h50 – Teatro Mágico16h40 – Capital Inicial18h45 – Regina Spektor21h – Dave Matthews BandTenda Heineken Greenspace16h30 – Mario Fischetti17h45 – Nike Warren19h – Life is a Loop20h15 – Sander Kleinenberg21h30 – Roger Sanchez22h45 – Sharam00h15 – Markus SchulzPalco Oi Novo Som14h40 – Banda Batalha das Bandas15h20 – Luisa Maita16h20 – Volver17h20 – Lucas Santtana18h30 – Tulipa Ruiz19h40 – Rubinho e a Força Bruta20h50 – Bomba Estéreo22h10 – Otto11 de outubroPalco Água15h05 – Gloria16h10 – Rahzel17h45 – Cavalera Conspiracy19h55 – Incubus22h20 – Pixies01h35 – TiestoPalco Ar14h30 – Alan Johanes15h35 – Crashdiet17h – Yo La Tengo18h50 – Avenged Sevenfold20h55 – Queens of the Stone Age23h25 – Linkin ParkTenda Heineken Greenspace15h30 – Anderson Noise16h45 – Anthony Rother18h – Aeroplane19h15 – Mix Hell20h30 – Gui Boratto21h45 – Erol AlkanPalco Oi Novo Som14h40 – Banda Batalha das Bandas15h30 – Tono16h30 – Fino Coletivo17h30 – Mombojó18h35 – Autoramas19h40 – BNegão & Seletores de Frequência20h50 – Josh Rouse22h10 – CSS (Cansei de Ser Sexy)
IngressosOs ingressos para o SWU estão à venda pelo site www.ingressorapido.com.br e nos pontos de venda do festival. A entrada para um único dia custa R$ 210 (pista comum) e R$ 580 (pista vip). O passaporte para os três dias tem o valor de R$ 570 (pista comum) e R$ 1.680 (pista vip). Esses preços são referentes à entrada inteira do festival.
Também estão à venda entradas para a área de camping. Cada visitante terá um espaço de 16m² e poderá abrigar barracas para até quatro pessoas. A estrutura contará com segurança dia e noite, postos médicos, banheiros com chuveiro e lojas de conveniência 24 horas.
Para ficar no "camping comum", área de 50 mil m², os valores para os três dias de evento são R$ 250 (uma pessoa), R$ 310 (duas), R$ 360 (três) e R$ 400 (quatro pessoas). Já no "camping premium", que tem estacionamento incluso no pacote, os valores são R$ 420, R$ 480, R$ 540 e R$ 600. - para uma, duas, três e quatro pessoas, respectivamente. Esses valores são referentes apenas ao camping. O ingresso não está incluso.

domingo, 8 de agosto de 2010

Mancha aparece em praias da Região dos Lagos

Óleo vazou e atingiu Cabo Frio e Arraial do Cabo, diz Capitania dos Portos.
Alto índice de algas também modificou a paisagem da região neste domingo.
Uma mancha foi detectada na manhã deste domingo (8) em praias de Cabo Frio e Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Além da alto índice de algas no local, um vazamento de óleo de origem ainda desconhecida surgiu na região.
De acordo com a agência da Capitania dos Portos em Cabo Frio, uma equipe de inspeção naval foi às praias do Pontal, em Arraial do Cabo, e das Conchas e do Forte, em Cabo Frio, Região dos Lagos, para realizar coleta de material das manchas de óleo que apareceram em alguns pontos, na areia.
Ainda segundo a Capitania dos Portos, o material coletado será utilizado para a possível identificação do infrator. A análise da amostra – que poderá definir se o óleo é de navio ou de plataforma, por exemplo – será feita pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), em Arraial do Cabo e o laudo deverá ficar pronto em até 20 dias.
A Petrobras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem qualquer relação com a mancha de óleo, e que apenas ajudou a Marinha na contenção do vazamento.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Descontaminação de Lâmpadas



Naturalis Brasil:
Rua Alípio Simões nº 165A Distrito Industrial - Jardim Santa Júlia - Itupeva/SP
Fone: (11) 4496-6323
www.naturalisbrasil.com.br


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Campinas é 6º maior gerador de lixo

Reportagem do Jornal Correio Popular
No Sudeste, município só fica atrás de Rio, Nova Iguaçu, São Paulo, Belo Horizonte e Santo André

A produção per capita de lixo em Campinas aumentou 50% nos últimos dois anos e já coloca a cidade como a sexta maior produtora de lixo por pessoa da região Sudeste. Um estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) listou as cidades com mais de 500 mil habitantes em todo o País e mostra que o Brasil produziu 57 milhões de toneladas de resíduos sólidos em 2009 — do total, 410 mil toneladas foram em Campinas. Em 2007, a produção de lixo por pessoa na cidade era de 0,69 kg/habitante/dia na cidade, saltando para 1,064 no ano passado. O município só perde para as cidades do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu (RJ), São Paulo, Belo Horizonte e Santo André (SP). A alta taxa de crescimento na produção de resíduos em Campinas já preocupa especialistas e levanta dúvidas quanto a capacidade do município de lidar com o problema. O diretor-executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho, se surpreendeu com os números apresentados pela cidade e afirmou que o município precisa criar mecanismos que contenham a geração de detritos sólidos. Silva Filho afirma que o estudo detectou uma mudança no perfil dos produtos consumidos pelo brasileiro, tendo aumentado bastante o volume de itens descartáveis. Segundo ele, campanhas de conscientização e estímulos à indústria e comércio, para que fabriquem produtos que gerem menos resíduos, é um dos caminhos que Campinas pode seguir. “Esse incremento tem relação com o aumento do poder aquisitivo e o consequente crescimento de consumo pela população. Os municípios precisam aplicar políticas mais abrangentes quanto ao destino a ser dado ao lixo, para não enfrentarem transtornos futuros”, disse. O atual aterro sanitário de Campinas, o Delta A, possui prazo de utilização somente até o final de 2011 e a Prefeitura tenta regularizar a implementação do novo aterro, o Delta B, em uma área de 395 mil m² no Satélite Íris até o final deste ano. A autorização para a implantação do novo aterro ainda depende da aprovação do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) coordenado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Segundo o diretor do Departamento de Limpeza Urbana (DLU) de Campinas, Marcelo Cominato, o crescimento de 50% na produção de lixo nos dois últimos anos não gera riscos de insuficiência de espaço para o despejo de resíduos no município, e que o crescimento na produção de lixo será combatido com mais ações na área de reciclagem. O prazo de vida útil do Delta B está previsto até 2030.Cominato afirma que o aumento na produção do lixo na cidade está ligado ao aquecimento da economia e que um levantamento realizado pelo órgão mostrou que, em virtude da melhor distribuição de renda, foi entre as classes C, D e E que se registrou o crescimento mais acentuado na produção de resíduos. Segundo ele, 10% de todo o lixo reciclável em Campinas é destinado às usinas de processamento e os caminhões de coleta seletiva alcançam 70% do município. Cominato afirma que os números não são maiores porque apenas uma pequena parte da população está habituada a separar o lixo doméstico.ReciclagemCom o objetivo de dar destino adequado à produção de lixo no País, o Senado aprovou recentemente um projeto de lei que já se arrastava no Congresso havia 21 anos. O texto estabelece metas e programas para a reciclagem de lixo e obriga fabricantes importadores, distribuidores e comerciantes de produtos eletrônicos a serem os responsáveis pela destinação dos materiais, além de proibir que União, estados e municípios lancem resíduos sólidos a céu aberto, os lixões.A presidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), Adriana Flosi, disse que a entidade já tem feito contatos com o DLU para resolver como ficará a distribuição dos postos de coleta na cidade. Ela aprova a nova regra.Especialistas discutem situação dos resíduos na cidadeAmbientalistas comemoraram a aprovação da lei pelo Senado, mas acreditam que, se os municípios não investirem em educação ambiental e fiscalização, a legislação poderá correr o risco de não ser implementada. Essa é a opinião da engenheira agrônoma do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Dionete Santin. Segundo ela, leis mais restritivas trazem benefícios coercitivos, avançando no combate a práticas de crimes ambientais, mas a população também precisa participar desse processo. “Essas inovações jurídicas ajudam a coibir e regularizar situações já existentes, mas é preciso que haja um despertar de consciência ecológica nos cidadãos”, disse. O ambientalista Henrique Padovani concorda com Dionete e diz que a situação de aumento no volume da produção de lixo acontece em toda a região de Campinas. “É preciso investir em políticas de reciclagem de lixo, em melhorias nos aterros e conscientização de consumo pela população. Se os cidadãos não participarem ativamente do processo, a lei não será aplicada”, afirmou. O secretário municipal do Meio Ambiente, Paulo Sérgio Garcia de Oliveira, disse que a base de dados utilizada pela Abrelpe precisa ser “avaliada” e que o município tem trabalhado em campanhas de educação ambiental que procurem alertar a população sobre a necessidade de dar destino adequado ao lixo doméstico. Segundo o DLU, uma cartilha educativa em parceria com a Secretaria de Educação será distribuída nas escolas no próximo mês para incentivar as crianças e os pais a darem destino correto ao lixo. (HB/AAN)SAIBA MAISO relatório de 2007 da Abrelpe indicou que 3.593 municípios brasileiros (65%) adotavam naquele ano alguma prática relacionada à separação do lixo reciclável, da simples disponibilidade de pontos de entrega dos resíduos à instalação ou financiamento de usinas de reciclagem. Em 2009, conforme o panorama divulgado pela associação, a quantidade de cidades que incentivavam a coleta seletiva caiu para 3.152, ou 56,6% dos municípios brasileiros.

Henrique Beirangê
DA AGÊNCIA ANHANGUERA


domingo, 4 de julho de 2010

Petróleo


Os derivados de petróleo constituem parcela importante da geração de energia, em especial no setor de transportes. O refino de petróleo produz uma séria de insumos para a indústria química e petroquímica e diversos combustíveis líquidos: diesel, GLP, gasolina, querosene, óleo combustível e nafta.

No caso brasileiro, há importante participação do álcool (etanol), um combustível renovável obtido a partir da cana-de-açúcar como substituto da gasolina. Há esforços governamentais para promover a substituição de diesel por biodiesel, mas o custo dos óleos vegetais (que constituem 60% do custo de produção do biodiesel) é uma importante barreira à consecução desse objetivo.

Internacionalmente, a dependência por combustíveis derivados de petróleo é ainda maior, e existe uma tendência, com os recentes aumentos do barril de petróleo, a se viabilizarem alternativas que podem ser também de origem fóssil, tendo em vista as extensas reservas mundiais de carvão e gás natural. Outras alternativas são a energia nuclear e os combustíveis renováveis - que, para serem efetivamente sustentáveis, devem utilizar práticas ambientalmente corretas em todo o ciclo produtivo, evitando impactos negativos sobre a biodiversidade e problemas sociais advindos da concentração de terras e de renda.



Segundo o PNE 2030, em 2004 o setor de transportes era responsável por 61% da demanda nacional de combustíveis líquidos, e por 78% do consumo de diesel. O setor agropecuário responde por 14% da demanda de diesel. Somados, os dois setores consomem 92% da oferta nacional de diesel.

O óleo combustível é utilizado principalmente pelo setor industrial, em caldeiras - mas há alguma tendência à sua substituição, seja por gás natural ou por recursos renováveis como o bagaço, resíduo da agroindústria sucroalcooleira.

Entre as décadas de 1940 e 1970, a participação de lenha na matriz energética brasileira era considerável, mas se reduziu gradativamente com a expansão do uso do petróleo e da construção de grandes hidroelétricas.

Na década de 1970, o Brasil chegou a depender excessivamente de petróleo importado, pois nossas reservas provadas, em 1974, eram de apenas 0,75 bilhões de barris. Em 2004, esse número cresceu para 11,2 bilhões de barris, o que corresponde a 1% das reservas mundiais de óleo cru. Quase todo esse volume está localizado em campos off-shore, em áreas da Bacia de Campos (RJ) e do Espírito Santo. Prospecções recentes indicam também grandes reservas na Bacia de Santos, mas em profundidades que devem encarecer a futura exploração.

Quanto aos aspectos ambientais, é a participação do petróleo na geração de energia - seja para eletricidade ou para uso veicular - uma das principais responsáveis pelo efeito estufa, pela emissão de CO2 de origem fóssil, constituindo um impacto global que causa grande preocupação internacional. A substituição de combustíveis fósseis e reduções comprovadas de CO2 e de outros gases de efeito estufa permitem a obtenção de créditos de carbono pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) no âmbito do Protocolo de Kyoto.

Outras medidas importantes são o aumento de eficiência dos motores e equipamentos, e principalmente o não-uso, onde investimentos e políticas públicas em transporte coletivo urbano permitiriam a redução do uso de transporte individual de passageiros.

Incentivos ao transporte ferroviário interestadual permitiriam reduzir a dependência excessiva do transporte de cargas em caminhões a diesel de consumo elevado, tendo em consideração a extensão territorial brasileira.

domingo, 27 de junho de 2010

Vazamento de Petróleo

Programa Sem Fronteiras.

Quinta-feira, 24/06/2010
A imensa mancha de petróleo não para de crescer, na superfície e no fundo do mar, e se afasta em direção ao Oceano Atlântico. A longo prazo, quais serão os efeitos mundiais para o meio ambiente?


sábado, 5 de junho de 2010

Consumo Consciente


Padrões de consumo consciente em comemoração ao dia do Meio Ambiente

O Brasil tem melhorado as condições financeiras para a população de baixa renda, um avanço positivo, o aumento do consumo agora não é só das classes altas, também participam todas as camadas sociais brasileira. Legal! Chegamos ao nível que se desejava, só tem um probleminha... O consumo desenfreado intensifica a poluição ambiental.
As melhores condições de vida devem passar por um aperfeiçoamento com a ética do consumo consciente, as autoridades devem ter o compromisso de anunciar através da mídia que comprar para desperdiçar, não enobrece e muito menos dá status para as pessoas hoje em dia.
O problema maior nas grandes cidades é a quantidade de lixos urbanos, o excesso de carro em rodovias e escasso de água potável disponível. Tudo isso nada mais é, que o aumento acelerado no consumo. Agora, se conscientizarmos poderemos diminuir os problemas ambientais de forma simplificada, basta cada um empregar os 3 Rs no seu dia-a-dia (Reduzir, Reutilizar e Reciclar).
Reduzir: Só comprar algo se realmente necessitar.
Reutilizar: Aproveitar um item da melhor forma possível, tipo uma roupa, calçado, se não serve para você poder ser doado para quem irá usar.
Reciclar: Existem muitos produtos domésticos que podem ser transformados em outro item, tipo óleo de fritura pode transformar em sabão, massa para colar vidro e biodiesel.
Qualquer economia doméstica reverte em melhoria ao meio ambiente.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Derivados do Petróleo

Devemos saber selecionar serviços que sejam mais conscientes

O petróleo não é só um problema em vazamento de grande escala como aconteceu no golfo do México, o desastre que começou com a explosão, em 20 de abril, da plataforma petrolífera Deepwater Horizon, que matou 11 pessoas. A plataforma afundou dois dias depois. Hoje assistimos nos noticiários que a empresa responsável em conter o vazamento fracassa em cada tentativa, pelo menos 80 milhões de litros de combustível fóssil foram derramados no mar desde que o desastre começou. Anunciado neste final de semana pelos especialistas, que é provavelmente o pior desastre ambiental enfrentado pelos EUA.

A contaminação do petróleo repercute mesmo quando acontece pequena escala como em um ponto de abastecimento de combustível.

Postos de combustíveis têm os derivados do petróleo, é lá que fazemos as pequenas manutenções de nossos veículos, como abastecer, lavar e trocar o óleo.

É comum ver um Posto de Combustível abandonado, que parou de funcionar da noite para o dia. Pois bem! O que acontece é que a CETESB tem fiscalizado muitos postos e lacrado até ficar de acordo com as regras de funcionamento. Todos os postos têm que ter a licença em dia. Posto irregular vem contaminando solo, subsolo e águas subterrâneas com os combustíveis líquidos, os solventes, os metais, sendo assim com hidrocarbonetos. Como são chamados os contaminantes tóxicos gerados por derramamento de petróleo e que têm potencial cancerígeno.

Os postos têm que se adequarem à resolução nº 273 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), publicada em 2000, começa pelo tanque que fica subterrâneo, quando se atinge 15 anos ou aparece vazamento, devem ser trocados pelos novos patrões. Esses novos modelos têm que ser certificado pelo Inmetro para garantir a qualidade (são de duplas camadas com um material de difícil corrosividade), de forma que não haja vazamentos futuro. Para se concretizar uma reforma completa o custo é bem alto, neste caso o proprietário não podendo arcar com os valores, opta por deixar lacrado por um bom tempo. Se continuar a funcionar após a notificação são multados diariamente, geralmente com o valor de 20 UFESP (R$ 16,00 cada UFESP)

Para renovar ou solicitar as licenças, o proprietário tem que consolidar todos os itens exigidos, adequar a área subterrânea (tanques), como a área externa (a pista). A pista de abastecimento deve ser impermeabilizada, tendo as canaletas direcionando todos os líquidos vazados para uma caixa separadora. Esta por sua vez serve para separar a água de outros resíduos líquidos, principalmente o óleo e a graxa, a fim de deter a contaminação. A água que passa por esse processo esta liberada para o esgoto comum, porém antes deve ser monitorado de tempo em tempo num ponto de coleta de monitoramento instalado num local propício.

Outro item que o consumidor deve fica atento os resíduos de manutenção dos veículos, tanto em postos de combustíveis, mecânicas e concessionárias são gerados vários detritos que devemos saber para onde são destinados. Filtro de óleo/ar/combustível, estopas/papel contaminados, embalagens de lubrificantes contaminadas, EPIs (luvas, óculos, protetor auricular), barro/areia/terra contaminadas que retira da caixa separadora. Existem empresas especializadas que retiram esses resíduos a partir de documentos registrados na CETESB.

Todas essas exigências são para conter a contaminação que ainda é de grande proporção em vários postos de combustíveis.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dia Mundial Sem Tabagismo


Cuidar do meio ambiente e promover a sustentabilidade está diretamente ligado na qualidade de vida, então nada mais promissor que saudar o Dia Mundial Sem Tabagismo.

O cigarro é, hoje, o maior problema de saúde pública mundial. Mata mais que a Aids, a Malária e a Baríola, juntas. No Brasil, morrem cerca de 105 mil pessoas por ano ( fonte INCA- MS), tendo dedos, pernas, braços amputados; sem poderem respirar por conta de câncer de pulmão ou enfisema; sem mandíbulas; com o rosto desfigurado; sem esôfago; com câncer de próstata, etc. Imagine um Maracanã lotado, em dia de final de campeonato. Um ano depois, imagine-o vazio, triste e escuro. Todos se foram por conta do cigarro. E depois de uma carga enorme de sofrimentos.

Leia mais aqui

domingo, 21 de março de 2010

Dia Mundial da Água


22 de Março
A data comemorativa que foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 22 de março de 1992, que a cada ano aproveitamos o momento para comemorar e debater questões no que tange aos recursos hídricos. A água é diretamente ligada à vida e representada pela maior parte da composição de nosso corpo, o ser humano a possui em 90% de seu corpo ao nascer e 70% quando adulto.
O Brasil é o país com a maior reserva de água doce, porém apesar da liderança brasileira em reservas de água doce no mundo, existem problemas sérios de oferta e uso. Isso se deve a demandas elevadas e o comprometimento do recurso pela poluição. No caso mais crítico é o número baixo de estação de tratamento de efluente, uma vez que o esgoto é despejado “In Natura” nos rios urbanos.
Uma reportagem do Correio Popular de 2008, dos 56,3 milhões de domicílios no Brasil, quase a metade, cerca de 48,7% não tem tratamento de esgoto. Mas a situação está melhorando. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), pela primeira vez, o Brasil passou a ter mais da metade dos domicílios com acesso a tratamento de esgoto. Em 2007, 51,3% das habitações estavam ligadas à rede coletora, totalizando 28,9 milhões de residências.

USO DA ÁGUA NO BRASIL
Irrigação 69%
Urbano 11%
Animal 11%
Industrial 7%
Rural 2%

domingo, 10 de janeiro de 2010

Test-drive do carro elétrico

Aposta: projeto do automóvel abastecido por energia elétrica começa a ganhar velocidade e pode circular nas estradas em 2012
Não são poucos os motoristas que passaram por apuros enquanto procuravam um posto de combustível com a luz da reserva acesa. Também não é privilégio de um ou de outro aguardar na fila à espera de uma bomba livre para abastecer. Tais incômodos devem acabar. Pelo menos se depender da vontade de Elifas Chaves Gurgel do Amaral, um dos principais defensores dos veículos elétricos no Brasil. Ele acredita tanto no potencial dos automóveis abastecidos pela energia que vem da tomada que até converteu um Gol, antes movido por motor de explosão, em elétrico. O projeto e o resultado da pesquisa feita por meio do site Clube de Carro Elétrico foram apresentados no Seminário de Veículos Elétricos, no Espaço CPFL, em Campinas. O evento foi organizado pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE) e pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).Integrante do grupo que desenvolveu a urna de votação eletrônica, Gurgel do Amaral decidiu se dedicar ao projeto motivado por questões ambientais. Percebeu que os veículos estão entre os maiores agentes poluidores e resolveu unir a possibilidade de promover benefícios ao meio ambiente e trabalhar com automobilismo e tecnologia, dois assuntos de grande interesse para ele. O projeto Poraquê – é este o nome do peixe elétrico – tem apoio do Centro de Pesquisa e Qualificação Tecnológica (CPQT), no Ceará, e apoio financeiro do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).Para converter o carro, Gurgel Amaral, que é engenheiro de computação e consultor de tecnologia da informação em comunicação, retirou os sistemas usados por motores a explosão – escapamento, arrefecimento, injeção, alimentação – e manteve apenas o de transmissão. Desenvolveu uma peça para acoplar o motor elétrico a esse sistema e, em julho, o Gol passou a ser visto pelas ruas de Brasília, cidade em que mora. “Acredito que o veículo elétrico terá espaço na sociedade, sim. É mais econômico (no projeto, a economia chegou a 75%), mais eficiente, não polui e não faz ruído”, aposta. Dirigir um carro elétrico é também mais fácil. Como tem potência uniforme, não precisa de câmbio.No teste, Gurgel Amaral usou inicialmente baterias de chumbo ácido, que levam de seis a sete horas para carregar e têm autonomia de 15km. Com elas, o veículo consegue se mover a 70km/h. O engenheiro atualmente testa no veículo as baterias de lítio, fabricadas com a mesma tecnologia que aquelas usadas em celulares. Os benefícios incluem autonomia dez vezes maior – 150km – e a possibilidade de circular a até 120km/h.Outra novidade apresentada no seminário foi o Palio Weekend Elétrico, produzido pela Fiat, em parceria com a Hidrelétrica Itaipu Binacional. O projeto teve início em 2006. Desde então, foram fabricadas 32 unidades, testadas por empresas de energia elétrica. Os componentes, a maioria importada da Suíça, foram instalados na usina. A carroceria, produzida e montada na fábrica da Fiat, em Betim (MG).Mais uma aposta e muitas parceriasA CPFL Energia também resolveu apostar nos veículos elétricos e desenvolveu, em parceria com a Edra Veículos, um carro de alumínio. A companhia queria testar a novidade em sua frota, que conta com 2,5 mil veículos. Como não encontrou no mercado o que procurava, resolveu fazer seu próprio carro movido a energia elétrica. O resultado foi mostrado na exposição realizada paralelamente ao seminário e pode ser testado pelo público.Desenvolvido há dois anos e batizado de projeto Aris, o carro tem autonomia que varia de 90km a 120km, com baterias de lítio. De acordo com diretor vice-presidente de Gestão de Energia da CPFL Energia, Paulo Cezar Tavares, o automóvel atinge a velocidade de 80km/h, leva duas pessoas e tem capacidade para carregar 350 quilos na caçamba. “É um veículo comercial leve, de uso urbano, para empresas, mas também pode atender famílias como segundo carro”, afirma Tavares, que destacou ainda o aspecto ecologicamente correto da novidade.Enquanto o engenheiro Elifas Chaves Gurgel do Amaral e a CPFL fazem testes, uma experiência bem-sucedida pode ser vista nas ruas da Grande São Paulo, por onde circulam 40 ônibus híbridos da Eletra. Os veículos têm um motor-gerador, encarregado de produzir a energia para movimentá-los, que pode utilizar diesel, álcool, gás ou gasolina e um sistema elétrico, responsável pela tração nas rodas. Um conjunto de baterias armazena e fornece energia conforme a necessidade. Tal combinação permite que o veículo aceite um motor à combustão menor, quando comparado aos dos ônibus convencionais, e ande sempre na mesma rotação.“A grande vantagem é ecológica, porque coloca no ambiente 90% menos de material particulado, se comparado com ônibus convencionais”, afirma Iêda Maria Alves. A diretora comercial da Eletra informa que o primeiro ônibus híbrido em circulação está completando dez anos e destaca os trólebus, com emissão zero de poluentes, como uma opção para os corredores. Para o motorista, uma das principais vantagens é o fato de não haver câmbio. Os ônibus ainda contam com frenagem elétrica.Diante dos resultados positivos e com a proposta de apostar em uma frota verde, a empresa planeja para este ano a entrada no mercado de caminhões híbridos.Montadoras anunciam lançamentosO diretor do INEE e diretor-presidente da ABVE, Pietro Erber, acredita que os veículos elétricos vão deslanchar em 2012, já que grandes indústrias automobilísticas, como Mercedes, Renault, Nissan e Fiat estão anunciando lançamentos. O aspecto ambiental também é destacado por Erber. “O veículo elétrico é mais limpo e reduz as emissões de CO2, metano, material particulado”, afirma o diretor, que ainda ressalta as vantagens do carro elétrico em relação aos movidos por motor à combustão em situações de trânsito intenso. O veículo elétrico, observa, aproveita-se do “para-anda-para” das vias congestionadas para recarregar as energias.Mas, para que o veículo elétrico ganhe de vez as ruas brasileiras, ainda há pontos que precisam ser acertados. De acordo com Erber, quando se trata de automóveis, há a necessidade de baterias com autonomia maior, grande linha de montagem e serviços e profissionais que atendam em uma rede de concessionária. Já as bicicletas e motonetas, mais simples, têm suas necessidades atendidas pelas baterias de chumbo ácido.Na tentativa de incentivar a utilização de veículos elétricos, sete Estados brasileiros os isentam do pagamento de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e outros três dão descontos. Na cidade São Paulo, estão dispensados do rodízio.O que o povo diz?Por meio do site Clube do Carro Elétrico, Elifas Chaves Gurgel do Amaral aplicou uma pesquisa para identificar o perfil de utilização de automóveis, a percepção dos cidadãos sobre carro elétrico e os aspectos prioritários que favoreceriam a compra de um carro movido a energia elétrica. A pesquisa foi aplicada por meio de questionário – a primeira aplicação, piloto, teve participação de 63 pessoas; na segunda, foram coletadas 586 respostas, mas utilizaram-se 282. Dos que responderam, 88,3% eram homens e 11,7%, mulheres. Abaixo, algumas considerações da pesquisa.Há grande aceitação para a utilização do carro elétrico.O preço é o principal fator citado pelos respondentes que impede a aquisição do carro elétrico.Os respondentes são a favor da preservação do meio ambiente e da diminuição de ruídos nas cidades.Há quem já compraria o carro elétrico, caso estivesse disponível.Quando perguntados sobre quanto estariam dispostos a pagar por um carro, 20,21% responderam que o veículo deveria custar entre R$ 25 e R$ 30 mil. Foi a faixa de preço mais escolhida pelos participantes.O que favorece a compra de um carro elétrico? A alternativa mais escolhida foi preservação ambiental (132), seguida pela relação custo-benefício (98). O terceiro lugar no ranking ficou com o preço do carro (92) e o quarto, a autonomia (44). A quinta resposta mais escolhida foi acessibilidade, frequencia e custo (39).
Ana MarsonEspecial para MetrópoleAposta: projeto do automóvel abastecido por energia elétrica começa a ganhar velocidade e pode circular nas estradas em 2012
Não são poucos os motoristas que passaram por apuros enquanto procuravam um posto de combustível com a luz da reserva acesa. Também não é privilégio de um ou de outro aguardar na fila à espera de uma bomba livre para abastecer. Tais incômodos devem acabar. Pelo menos se depender da vontade de Elifas Chaves Gurgel do Amaral, um dos principais defensores dos veículos elétricos no Brasil. Ele acredita tanto no potencial dos automóveis abastecidos pela energia que vem da tomada que até converteu um Gol, antes movido por motor de explosão, em elétrico. O projeto e o resultado da pesquisa feita por meio do site Clube de Carro Elétrico foram apresentados no Seminário de Veículos Elétricos, no Espaço CPFL, em Campinas. O evento foi organizado pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE) e pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).Integrante do grupo que desenvolveu a urna de votação eletrônica, Gurgel do Amaral decidiu se dedicar ao projeto motivado por questões ambientais. Percebeu que os veículos estão entre os maiores agentes poluidores e resolveu unir a possibilidade de promover benefícios ao meio ambiente e trabalhar com automobilismo e tecnologia, dois assuntos de grande interesse para ele. O projeto Poraquê – é este o nome do peixe elétrico – tem apoio do Centro de Pesquisa e Qualificação Tecnológica (CPQT), no Ceará, e apoio financeiro do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).Para converter o carro, Gurgel Amaral, que é engenheiro de computação e consultor de tecnologia da informação em comunicação, retirou os sistemas usados por motores a explosão – escapamento, arrefecimento, injeção, alimentação – e manteve apenas o de transmissão. Desenvolveu uma peça para acoplar o motor elétrico a esse sistema e, em julho, o Gol passou a ser visto pelas ruas de Brasília, cidade em que mora. “Acredito que o veículo elétrico terá espaço na sociedade, sim. É mais econômico (no projeto, a economia chegou a 75%), mais eficiente, não polui e não faz ruído”, aposta. Dirigir um carro elétrico é também mais fácil. Como tem potência uniforme, não precisa de câmbio.No teste, Gurgel Amaral usou inicialmente baterias de chumbo ácido, que levam de seis a sete horas para carregar e têm autonomia de 15km. Com elas, o veículo consegue se mover a 70km/h. O engenheiro atualmente testa no veículo as baterias de lítio, fabricadas com a mesma tecnologia que aquelas usadas em celulares. Os benefícios incluem autonomia dez vezes maior – 150km – e a possibilidade de circular a até 120km/h.Outra novidade apresentada no seminário foi o Palio Weekend Elétrico, produzido pela Fiat, em parceria com a Hidrelétrica Itaipu Binacional. O projeto teve início em 2006. Desde então, foram fabricadas 32 unidades, testadas por empresas de energia elétrica. Os componentes, a maioria importada da Suíça, foram instalados na usina. A carroceria, produzida e montada na fábrica da Fiat, em Betim (MG).Mais uma aposta e muitas parceriasA CPFL Energia também resolveu apostar nos veículos elétricos e desenvolveu, em parceria com a Edra Veículos, um carro de alumínio. A companhia queria testar a novidade em sua frota, que conta com 2,5 mil veículos. Como não encontrou no mercado o que procurava, resolveu fazer seu próprio carro movido a energia elétrica. O resultado foi mostrado na exposição realizada paralelamente ao seminário e pode ser testado pelo público.Desenvolvido há dois anos e batizado de projeto Aris, o carro tem autonomia que varia de 90km a 120km, com baterias de lítio. De acordo com diretor vice-presidente de Gestão de Energia da CPFL Energia, Paulo Cezar Tavares, o automóvel atinge a velocidade de 80km/h, leva duas pessoas e tem capacidade para carregar 350 quilos na caçamba. “É um veículo comercial leve, de uso urbano, para empresas, mas também pode atender famílias como segundo carro”, afirma Tavares, que destacou ainda o aspecto ecologicamente correto da novidade.Enquanto o engenheiro Elifas Chaves Gurgel do Amaral e a CPFL fazem testes, uma experiência bem-sucedida pode ser vista nas ruas da Grande São Paulo, por onde circulam 40 ônibus híbridos da Eletra. Os veículos têm um motor-gerador, encarregado de produzir a energia para movimentá-los, que pode utilizar diesel, álcool, gás ou gasolina e um sistema elétrico, responsável pela tração nas rodas. Um conjunto de baterias armazena e fornece energia conforme a necessidade. Tal combinação permite que o veículo aceite um motor à combustão menor, quando comparado aos dos ônibus convencionais, e ande sempre na mesma rotação.“A grande vantagem é ecológica, porque coloca no ambiente 90% menos de material particulado, se comparado com ônibus convencionais”, afirma Iêda Maria Alves. A diretora comercial da Eletra informa que o primeiro ônibus híbrido em circulação está completando dez anos e destaca os trólebus, com emissão zero de poluentes, como uma opção para os corredores. Para o motorista, uma das principais vantagens é o fato de não haver câmbio. Os ônibus ainda contam com frenagem elétrica.Diante dos resultados positivos e com a proposta de apostar em uma frota verde, a empresa planeja para este ano a entrada no mercado de caminhões híbridos.Montadoras anunciam lançamentosO diretor do INEE e diretor-presidente da ABVE, Pietro Erber, acredita que os veículos elétricos vão deslanchar em 2012, já que grandes indústrias automobilísticas, como Mercedes, Renault, Nissan e Fiat estão anunciando lançamentos. O aspecto ambiental também é destacado por Erber. “O veículo elétrico é mais limpo e reduz as emissões de CO2, metano, material particulado”, afirma o diretor, que ainda ressalta as vantagens do carro elétrico em relação aos movidos por motor à combustão em situações de trânsito intenso. O veículo elétrico, observa, aproveita-se do “para-anda-para” das vias congestionadas para recarregar as energias.Mas, para que o veículo elétrico ganhe de vez as ruas brasileiras, ainda há pontos que precisam ser acertados. De acordo com Erber, quando se trata de automóveis, há a necessidade de baterias com autonomia maior, grande linha de montagem e serviços e profissionais que atendam em uma rede de concessionária. Já as bicicletas e motonetas, mais simples, têm suas necessidades atendidas pelas baterias de chumbo ácido.Na tentativa de incentivar a utilização de veículos elétricos, sete Estados brasileiros os isentam do pagamento de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e outros três dão descontos. Na cidade São Paulo, estão dispensados do rodízio.O que o povo diz?Por meio do site Clube do Carro Elétrico, Elifas Chaves Gurgel do Amaral aplicou uma pesquisa para identificar o perfil de utilização de automóveis, a percepção dos cidadãos sobre carro elétrico e os aspectos prioritários que favoreceriam a compra de um carro movido a energia elétrica. A pesquisa foi aplicada por meio de questionário – a primeira aplicação, piloto, teve participação de 63 pessoas; na segunda, foram coletadas 586 respostas, mas utilizaram-se 282. Dos que responderam, 88,3% eram homens e 11,7%, mulheres. Abaixo, algumas considerações da pesquisa.Há grande aceitação para a utilização do carro elétrico.O preço é o principal fator citado pelos respondentes que impede a aquisição do carro elétrico.Os respondentes são a favor da preservação do meio ambiente e da diminuição de ruídos nas cidades.Há quem já compraria o carro elétrico, caso estivesse disponível.Quando perguntados sobre quanto estariam dispostos a pagar por um carro, 20,21% responderam que o veículo deveria custar entre R$ 25 e R$ 30 mil. Foi a faixa de preço mais escolhida pelos participantes.O que favorece a compra de um carro elétrico? A alternativa mais escolhida foi preservação ambiental (132), seguida pela relação custo-benefício (98). O terceiro lugar no ranking ficou com o preço do carro (92) e o quarto, a autonomia (44). A quinta resposta mais escolhida foi acessibilidade, frequencia e custo (39).
Ana Marson
Especial para Revista Metrópole

sábado, 9 de janeiro de 2010

Crescimento planejado e meio ambiente

Artigo do Jornal Correio Popular
A aceleração do desenvolvimento da região registrada nos últimos anos e o expressivo crescimento urbano das áreas metropolitanas de Campinas e São Paulo tornam ainda mais necessária a preocupação com a preservação do meio ambiente.
Em alguns anos, interferências como a implantação do trem rápido entre Campinas, São Paulo e Rio e a ampliação do aeroporto de Viracopos, em Campinas, por exemplo, vão gerar uma expansão ainda mais expressiva da atividade industrial e comercial em um dos principais eixos da economia brasileira.Com mais atividade geradora de riquezas, a região deve receber ainda mais moradores. E a tendência é de aumento populacional e na demanda por moradias. Novos bairros vão surgir, cidades vão ficar ainda maiores e haverá mais gente para circular nas ruas, para comprar no comércio, para utilizar serviços públicos como escolas e postos de saúde.
Dentro de tal quadro, a causa ambiental precisa ser tratada como uma saída viável, e não um entrave, para poder funcionar, de fato, como elemento que ajude no planejamento do crescimento urbano sustentado, com diretrizes pré-estabelecidas e sob a luz de conceitos de respeito e preservação de espécies animais e vegetais.
Precisa, então, a questão ambiental, integrar todas as agendas de discussão do crescimento e merece destaque e atenção de todos os envolvidos, desde o poder público e seus gestores até o simples cidadão. E a criação do primeiro parque estadual da região, na Serra do Japi, é um exemplo perfeito da importância com que o meio ambiente deve ser gerido nos dias de hoje.
Encravada no meio de duas das maiores manchas urbanas do Estado de São Paulo (Campinas e a Capital), a serra é um oásis em meio ao acelerado processo de conurbação que tem sido registrado nas últimas décadas e que praticamente eliminou distâncias entre uma série de municípios da região.
Hoje Área de Preservação Ambiental (APA), o Japi tem 35 mil hectares de Mata Atlântica. No século passado, sofreu um severo processo de desmatamento, mas atravessa uma fase de intenso reflorestamento que deve, se mantido o ritmo, reconstituir a mata primária em 20 ou 30 anos.
O processo de criação do parque está em tramitação na Assembleia Legislativa e a votação final deve acontecer, segundo previsão dos deputados, até o final do próximo mês de março.
A criação do parque, e a consequente implantação de todos os seus mecanismo legais, vai frear a ocupação desordenada do solo e barrar a pressão imobiliária que, calcada em interesses econômicos e na ganância, vem ameaçando a reserva e a região. Deve também valorizar ainda mais áreas em seu entorno.
Sua implantação vai ajudar a criar uma legislação única e aproximar os quatro municípios que têm trechos de mata em seus territórios, facilitando as decisões e tornando o gerenciamento do Japi mais simples e, mais importante, muito mais eficiente.
Nossas florestas valem mais em pé, preservadas, do que deitadas, arrancadas e devastadas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Feliz 2010!!!



2009 acabou!!! Um bom ano para nós brasileiro, com estimulo de proporção nunca sentido nesse país acolhedor. Passamos bem pela crise mundial, ganhamos o direito de sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas em nosso solo, então, temos muito incentivo para crescer. Embora, os percalços do clima ambiental estejam nos aterrorizando.

Desejo que 2010 nosso país cresça muito, porém, valorizando o comportamento ambiental de todos.