quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Coleta de celulares, baterias e pilhas recarregáveis em todo Estado de São Paulo


A Secretaria Estadual do Meio Ambiente divulgou o projeto “Mutirão do Lixo Eletrônico” que abordará no dia 30 de outubro (hoje) o destino correto desse lixo eletrônico. As prefeituras municipais vão receber urnas para a coleta do e-lixo e empresas de diversos segmentos também vão atuar como parceiras no Mutirão. Essa campanha tem o foco de promover o máximo reaproveitamento dos materiais, minimizando a geração de lixo tóxico.
O Brasil tinha, até maio deste ano, 130,5 milhões de celulares. Isto significa que existem 68,2 aparelhos para cada 100 habitantes. Se, por um lado, esse dado mostra que mais e mais brasileiros estão tendo acesso aos benefícios da tecnologia, por outro, constitui motivo de preocupação, pois significa também que toneladas de sucatas eletrônicas, contendo metais pesados, estão sendo lançadas sem os devidos cuidados no meio ambiente.
As substâncias contidas nos equipamentos podem ser reutilizadas, como por exemplo, um quilo de celular pode-se reaproveitar de 100 a 150 miligramas (mg) de ouro, 400 a 600 mg de prata, 20 a 30 mg de paládio, 100 a 130 gramas (g) de cobre e 200g de plástico.
Participe! Adote ações concretas para evitar a contaminação do solo, das águas e do ar com metais pesados, plásticos e outros resíduos do lixo eletrônico.

Posto de Coleta em Campinas/SP
Agência Ambiental; CETESB; Polícia Ambiental (2 bases); Sup. Galassi e Covabra Supermercados.
End. Avenida Engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza, 3471 - R: José Rosolen, 52

Encontre outros endereços aqui.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Descarte errôneo do Óleo usado na fritura causa poluição




Os Óleos Vegetais são consumidos em preparos de alimentos domiciliares, industriais e comerciais.

A fritura é uma operação de preparação rápida, conferindo aos alimentos fritos, características únicas de satisfação do paladar, tanto a batatinha, o torresminho e quaisquer quitutes fritos são difíceis de resistir. As frituras de um modo geral são pratos servidos diariamente na mesa de muitos brasileiros, mas, nem sempre quem prepara os alimentos sabe o que fazer com o óleo exaurido. O despejo de óleos de fritura nos esgotos pluviais e sanitários provoca impactos ambientais significativos, quando lançados diretamente no ralo ou qualquer ponto de tubulação. Na rede de esgotos os entupimentos podem ocasionar pressões que conduzem à infiltração do esgoto no solo, poluindo o lençol freático ou ocasionando refluxo à superfície. Nos corpos hídricos, em função de sua inferior densidade com a água, há tendência à formação de uma película oleosas na superfície, o que dificulta a troca de gases da água com a atmosfera, diminuindo as concentrações de oxigênio, resultando em morte de peixes e outras criaturas marinhas. Muitos não sabem, mas o Óleo usado na fritura pode ser reaproveitado Como: Saponificação, muitas donas de casa fazem sabão como contribuição na renda doméstica, Padronização para a composição de tintas, Produção de massa de vidraceiro, Produção de farinha básica para ração animal, Queima em caldeira, Produção de biodiesel, obtendo-se glicerina como subproduto. E cosméticos a partir da glicerina.

O tema do meu TCC foi sobre a Reciclagem do Óleo de Fritura, embora aparentemente soe simples, houve grande repercussão na Faculdade.




Fiz estágio de Educação Ambiental para alunos do ensino fundamental. Propositalmente, iseri a reciclagem do óleo de fritura entre os outros temas, instigando e provocando sobre os problemas do descarte incorreto, a fim de que as informações chegassem até seus pais.

O interesse dos alunos em querer contribuir e a participação de algumas mães (trazendo o óleo usado de suas casas), fizeram elaborar um meio de testar o sabão na escola. Então, agendamos a preparação do sabão na escola, mostrando a facilidade de reaproveitar o óleo e impedir que poluísse o meio ambiente.




Com o sucesso na escola e um tema de grande importância ambiental, vi que poderia usá-lo como projeto na conclusão do curso de faculdade (TCC). Montei um grupo de estudo, e além de mim, passaram a participar: Renata Resende, Marcio Alves e Marcio Couto.

O grupo organizou e preparou um roteiro tendo a faculdade como núcleo, onde precisaria da contribuição da mesma. Dentro de pouco tempo a coordenação e a direção estavam envolvidas. Eles contribuíram na disposição de espaço para a implantação de posto de coleta, cedendo banners, panfletos informativos e recipientes para recolher o óleo de descarte, vindo dos alunos e funcionários da faculdade.


O bacana é que dia da inauguração do Posto de Coleta do Óleo no pátio da Faculdade, fizemos a apresentação para os alunos e o Jornal da instituição estava lá para publicar o acontecimento.


Depois, sabendo que eu estava trabalhando com este projeto sobre o descarte do óleo, responsáveis pelo Jornal do meu bairro, me convidaram a escrever um artigo para conscientizar os moradores.





Só para completar, quero enfatizar tudo isso. Para fazer a coisa certa, vocês devem (após a fritura) armazenar o óleo em uma garrafa Pet usando o auxilio de um funil. Há vários postos de coleta espalhados em muitas cidades, o mais conhecido é o Supermercado Pão de Açúcar que recolhe de seus clientes, também há Ongs que trabalham com sabão e automaticamente necessita desse óleo.

Quem recolhe o óleo do meu bairro é a Ong Sociedade Humana Despertar

Site: http://www.shd.org.br/


Obviamente a nota do nosso projeto foi Dez, com direito a elogios, além de tudos fizemos entrevista com Vereador responsável por lei neste seguimento, e visitamos uma ETE (estação de tratamento de efluente) vista as implicações do óleo para uma estação de esgoto.



segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O Descarte de Medicamentos.


Na semana passada, durante uma aula semanal na Unicamp, meu professor falou sobre uma pesquisa de Doutorado que constatou um alto teor de hormônio nos rios que abastecem a Região Metropolitana de Campinas. O engraçado é que não cogitamos sobre os remédios que são descartados na pia ou vaso sanitário, citamos apenas os hormônios devido à ingestão de anticoncepcional ou remédios desta categoria.

Caros Bloqueiros, analisam os problemas causados por descartes inapropriados de medicamentos, segundo a reportagem do Jornal Correio Popular deste domingo:

É um drama corriqueiro nos lares. Depois de medicado e livre dos sintomas da doença, não se sabe o que fazer com os remédios que sobram. Caixas e caixas se amontoam no armário, tomando o espaço das louças e dos mantimentos.
A legislação ambiental brasileira é severa com os grandes produtores de lixo hospitalar. Hospitais, clínicas e indústrias farmacêuticas da região são responsáveis pelo descarte responsável de 250 toneladas mensais dos resíduos, que acabam incinerados ou desinfectados em usinas privadas. Mas não há controle algum sobre o medicamento estocado nas casas. Há quem simplesmente jogue o resto do xarope no ralo, sem noção do prejuízo causado ao ambiente.
Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) constatou a presença de fármacos na água distribuída à população (leia abaixo). Para evitar danos à saúde pública, a Coordenadoria da Vigilância Sanitária (Covisa) faz uma campanha educativa junto aos pacientes para difundir o consumo consciente, o armazenamento correto e métodos para o descarte dos remédios vencidos.
Os postos da rede contam com estrutura para receber, dos pacientes, medicamentos vencidos controlados (que só podem ser consumidos com orientação médica). Mas não recebem os frascos com medicamentos leves. São comprimidos que podem ser jogados no lixo, sem riscos de contaminação, mas que, nem por isso, são inofensivos. Uma criança, por exemplo, pode ingerir o remédio que encontra e passar mal.
Por isso, os técnicos orientam a descaraterizar os medicamentos. “Os comprimidos precisam ser esmagados e o que é líquido precisa ser eliminado antes do descarte das embalagens”, explica a enfermeira Cléria Maria Moreno Geraldello, responsável técnica da Covisa.
Mas manter a farmacinha doméstica também representa riscos. Estatísticas da Secretaria de Estado da Saúde comprovam que, em 35% dos casos de envenenamento pelo consumo de drogas terapêuticas, as vítimas tinham entre 0 e 5 anos. Resultado do descuido com frascos que ficam ao alcance.
A enfermeira Cléria explica que as assistentes farmacêuticas da Covisa informam os procedimentos necessários para evitar intoxicações e quais medicamentos devem ser devolvidos aos postos. Mas ela admite que só tem acesso à orientação o paciente atendido nos postos. A maioria da população dá ao remédio o fim que bem entende.
O que diz a Lei:
As resoluções 358/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente e 306/04 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impõem aos geradores a responsabilidade pela segregação, acondicionamento, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos. Lá estão relacionados, de forma detalhada, quais medicamentos são controlados e exigem descarte responsável.
Olha detalhes da Pesquisa de Doutorado que havia citado acima:
Resíduos de analgésicos, hormônios e antiinflamatórios saem pela torneira. Uma pesquisa do Instituto de Química da Unicamp revelou, em dezembro, que a água consumida pelos 2,5 milhões de moradores da Região Metropolitana de Campinas (RMC) contém compostos derivados de fármacos. A constatação foi da pesquisadora Gislaine Ghiselli, que usou os dados na defesa de uma tese de doutorado.
Durante quatro anos, o estudo coletou amostras em diversos pontos da sub-bacia do Rio Atibaia, o principal manancial regional. Foram encontradas, na água das torneiras, analgésicos, antiinflamatórios e antitérmicos (como dipirona, diclofenato e paracetamol), presentes nos medicamentos mais prosaicos da farmacinha doméstica.
A constatação, no entanto, não remete exclusivamente a irresponsabilidades, como o despejo incorreto no ralo dos medicamentos que sobram. Segundo o professor que orientou a tese, Wilson de Figueiredo Jardim, as substâncias são eliminadas naturalmente pelas fezes e pela urina. E as quantidades presentes nas amostras, adiantou, não representam qualquer risco à saúde humana.
O estudo, no entanto, serve para orientar políticas preventivas. É que as amostras de água analisadas tinham, além dos fármacos, hormônios sexuais naturais e resíduos industriais. Se os compostos identificados como “interferentes endócrinos” são consumidos em grandes quantidades, podem prejudicar o funcionamento de glândulas humanas.
Essa é uma das razões pelas quais é preciso evitar o descarte irresponsável dos medicamentos, uma forma de evitar a concentração maior de compostos nocivos na água.
É um erro, aliás, imaginar que o tratamento do esgoto livra a água das substâncias. O alerta é feito por Odair Seguntini, gerente da Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abelpre), organização não-governamental (ONG) que orienta o descarte correto de lixo hospitalar. “As estações eliminam dejetos orgânicos, e não substâncias químicas presentes nos fármacos”, diz. Em razão disso, a entidade patrocina campanha educativa para coibir a automedicação e impedir que as famílias tenham o hábito de ter em casa um estoque desnecessário de remédios. “É preciso consumir todo o medicamento prescrito pelo médico”, afirma Seguntini.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Nobel de Literatura vai para Le Clézio, um francês ecológico


O Nobel de Literatura Foi para o francês Jean-Marie Gustave Le Clézio, de 68 anos. Pouco conhecido no Brasil, é um dos escritores mais traduzidos de seu país. É, também, o décimo quarto autor da França a receber o prêmio, com as ressalvas de que Gao Xingjian (2000) tem origem chinesa, Albert Camus (1957), argelina, e que Jean-Paul Sartre recusou o galardão em 1964. Além de voltar as costas, mais uma vez, à lista de favoritos, a distinção a Le Clézio marca a tendência do Nobel a escolher, nos últimos anos, autores europeus.
O reconhecimento internacional do escritor francês começou em 1980, com o romance Désert, que ganhou prêmio da Academia Francesa. A obra descreve as agruras de uma mulher nascida no Saara tentando adaptar-se à imposição da colonização francesa no começo do século 20. O comitê sueco declarou que Le Clézio foi escolhido por buscar a “aventura poética e o êxtase sensual, por explorar a humanidade além e abaixo da civilização reinante”. Entre seus temas mais freqüentes estão histórias de aventuras baseadas em sua experiência em viagens por desertos (uma de suas predileções), cenários africanos e americanos. A academia também distingue sua “sensibilidade ecológica”.

Livros de Jean-Marie Gustave Le Clézio lançados no Brasil
A Quarentena
O Africano
O Peixe Dourado

Fonte: Jornal Correio Popular

O antigo presidente finlandês Martti Ahtisaari foi o laureado com o Prémio Nobel da Paz de 2008 premiando as suas numerosas mediações de paz em vários pontos do globo nos últimos 30 anos.

Martti Ahtisaari nasceu em Viipuri, atualmente Viborg, na Rússia, em 23 de Junho de 1937 quando o seu pai, Oiva Ahtissari aí prestava serviço militar. O avô de Oiva tinha imigrado da Noruega para a Finlândia nacionalizou-se finlandês em 1929 mudando o seu apelido para Adolfsen in 1935.

A Guerra entre a Rússia e a Finlândia apanhou o pai de Martti como mecânico nas forças armadas e a sua mãe Tyyne mudou-se para Kuopio com o seu filho para fugir à guerra.

Foi em Kuopio que Martti Ahtissari passou grande parte da sua juventude e onde pela primeira vez frequentou a escola.

Depois acompanhou seu pai em várias mudanças ao longo da vida deste último, passando por Oulu, Carachi no Paquistão, e finalmente regressou a Helsínquia em 1963.

Uma série de sucessos e um desaire

Com 71 anos, Martti Ahtissari deu a volta ao planeta ao serviço da paz, nomeadamente liderando a Iniciativa de Gestão de Crises, uma Organização Não Governamental (ONG) fundada no ano de 2000.

Um dos seus grandes sucessos foi o acordo de paz assinado no ano de 2005 entre o Governo indonésio e os ex-rebeldes independentistas do ACEH livre (GAM), conseguindo pôr fim a um conflito que fez perto de 15 mil mortos desde 1976.

O acordo levou à deposição das armas pelo GAM e à retirada do grosso das tropas governamentais que estavam estacionadas na província indonésia.

A sua acção estendeu-se por áreas tão diversas como o Médio Oriente, o Cáucaso, o Iraque, o Afeganistão, o Sri Lanka ou a Birmânia.

Na sua longa carreira recheada de sucessos, Ahtisaari teve, no entanto, um importante revés. Os seus esforços de mediação para resolver o conflito no Kosovo falharam rotundamente.


O Kosovo

Enviado especial da ONU tentou entre Novembro de 2005 e Março de 2007 pôr fim ao conflito que se desenrolava no Kosovo.

Esta região povoada por uma maioria albanesa, declarou unilateralmente a independência da Sérvia em 17 de Fevereiro deste ano.

Cerca de 50 países reconheceram já o novo Estado, entre os quais vários da União Europeia – Portugal anunciou esta quarta-feira a intenção do Governo português reconhecer o novo estado –, mas nem a Sérvia nem a Rússia o fizeram ainda.


Uma longa e preenchida carreira

Para além do acordo no Aceh, o laureado com o prémio Nobel da Paz é reconhecido por uma longa carreira.

Professor de formação, foi Presidente da República da Finlândia no período compreendido entre 1994 e 2000.

No campo das mediações, Ahtisaari teve em 1990 um papel determinante no processo de transição pacífica para a independência da Namíbia.

Anos mais tarde, desempenha uma acção fundamental no processo que conduziu ao cessar dos bombardeamentos da Nato contra a Jugoslávia de Slobodan Milosevic, que actualmente responde perante o Tribunal Penal Internacional.


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mobilização passa a ser mútua entre Órgãos Competentes



Hoje de manhã (09/10) saiu no Jornal Correio Popular a seguinte reportagem:

Em defesa do rio, sitiantes de Jaguariúna se juntaram, adquiriram uma área degradada e criaram a Organização Não-governamental (ONG) Amigos do Camanducaia (Amica). Em 14 anos, a associação impediu a instalação de um lixão próximo ao rio, brigou com empresas poluidoras, recuperou matas ciliares e plantou mais de 15 mil árvores, 8 mil só no Camanducaia. “Nosso trabalho ajudou a recuperar 70% da degradação verificada na década passada. A nossa ação, hoje, junta forças com outras ONGs que surgiram depois da Amica”, diz o vice-presidente, Romeu Mattos Leite.


O que tenho a dizer disso:

O esforço do grupo de sitiantes, Amigos do Camanducaia, é um exemplo a ser seguido. Somente quem mora próximo às áreas degradadas e poluídas vê os problemas mais de perto. A união e os esforços em busca de soluções na recuperação do Camanducaia fizeram a integração entre moradores, passando a mobilizar o órgão ambiental como também a política regente da cidade. Fica mais possível providenciar a recuperação das áreas degradadas, (como fizeram os sitiantes ao montar uma ONG) se a comunidade interessar e se esforçar nesta questão. Portanto, a mobilização ambiental passa a ser mútua entre órgãos competentes.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Reportagem do Jornal Nacional


Que vergonha!

É a palavra que vem inicialmente ao comentar a reportagem do Jornal da Rede Globo de ontem à noite (dia 07/10).
Os galpões do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Santarém, no Pará, guardam toneladas de madeira retirada ilegalmente da floresta amazônica que estão estragando por não terem um destino determinado pela Justiça. Variedades nobres como jatobá e ipê apodrecem e não têm mais utilidade.
Olha só! Enquanto pregamos a importância dos “3 Rs”, há órgão ambiental que desperdiça madeira já retirado ilegalmente.
Para quem não sabe sobre os três R`s são: Reduzir, que é a forma mais interessante para a preservação ambiental; Reutilizar as árvores já destruídas, de uma forma mais eficaz, e Reciclar, aproveitar a matéria prima para fabricar outro tipo de produto.
Não têm como as toras de árvores voltarem a ser árvores, a decisão mais prática e inteligente, seria transformá-las em casas, móveis, pontes e tantas outras coisas. Assim estariam suprindo as necessidades das pessoas carentes, que constantemente vemos em reportagens. São crianças que andam quilômetros para chegar à escola, porque as escolas, são construídas longe de grupos de moradores, ou a ponte caiu e o ônibus não chega até eles.
É tão fácil determinar o destino dessa madeira, basta os responsáveis saírem um pouco da salinha, com ar condicionado e cafezinho quentinho ao estralar dos dedos, e ver quantas pessoas estão padecendo nesse país por falta de infra-estrutura.
Fico indignada com esses engravatados comandando as nossas vidas de forma incompetente. Senta-se em um cargo e não fazem nada! Tenho a leve impressão que só vêem paredes a suas frentes, assim não enxergam os problemas do país.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Duas Boas Notícias

Mico Leão Dourado sai da Lista Vermelha

Hoje temos 1200, enquanto na década de 70 só tinha 100. Esse número faz com que a espécie saia da lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).
É a primeira vez que o mico-leão-preto deixa de ocupar a categoria mais alarmante, entre as cinco consideradas pela IUCN. É também um dos raros casos no mundo em que foi possível reverter um destino dado como certo: o desaparecimento da espécie na natureza. O mico era famoso desde o fim do Império. A espécie havia sido descrita no início do século XIX, mas imaginava-se que estivesse extinta. Surpreendentemente, uma população remanescente foi descoberta na década de 70 na região do Pontal do Paranapanema, no interior de São Paulo. Na ocasião, os biólogos não contavam mais de cem animais soltos em áreas isoladas de Mata Atlântica.
O mico evoluiu em um ambiente de floresta densa. Vivia na copa das árvores e comia frutos de variedades que praticamente desapareceram. Nos últimos anos, a espécie mostrou flexibilidade para se adaptar. Já foram vistos micos dormindo em tocas no chão e se alimentando de espécies de insetos que não faziam parte de sua dieta tradicional.




Analista Ambiental: 400 vagas

Desde que assumiu o ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc não tem dado trégua aos agressores do ambiente e promete para o próximo o edital, 400 vagas de Analista Ambiental do Ibama e do Instituto Chico Mendes. O cargo exigirá nível superior e pagará salário de R$ 3.921,15. Metade das vagas será para este ano; e o restante, para 2009.





quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Lista do Desflorestamento

Saia justa a parte, mas o Incra não é o vilão sozinho dessa história.

Dia 30/09 veio à tona uma lista dos nomes dos que mais desflorestaram a Amazônia Legal. E o Incra aparece oito vezes na lista.
Explico porque o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não é sozinho o vilão desta historia:
Em 1983 houve a iniciativa de popularizar regiões consideradas distante do desenvolvimento. Estas regiões eram à parte Norte do país, como aconteceu em Rondônia. Nesta época, o Incra doava terras para quem quisesse mudar-se para lá com a família. A ordem era derrubar florestas e desbravar, já que o local era desprovido de qualquer progresso.
Enquanto o Norte era “desbravado”, a região sudeste estava de portas abertas para as Indústrias vindas de fora, independentes se poluía ou não. Ninguém se preocupava em restringir a entrada das indústrias, mesmo as que eram barradas por Países preocupados com a questão ambiental, depois da Conferencia de Estocolmo1972. A cidade de Cubatão/SP foi a mais prejudicada nessa época, muitos trabalhadores ficaram doentes (contaminados no trabalho), algumas áreas foram contaminadas, como solos e rios, que recebiam efluentes industriais sem prévio tratamento. Nessa década à poluição foi tão drástica na cidade, que Cubatão era chamada de Vale da Morte.
Por que saia justa? É que a lista foi publicada agora, mas estava pronta desde janeiro pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Anunciado pelo atual Ministro Minc, o mesmo dizendo trabalhar com transparência pediu ao Ibama a divulgação da tal lista, mas em meio a esse desflorestamento, atingiu a ex-ministra que em seu mandato não “divulgou a cuja Lista”.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008


Canto de regresso à pátria

Minha terra tem palmares

Onde gorjeia o mar

Os passarinhos daqui

Não cantam como os de lá



Minha terra tem mais rosas

E quase que mais amores

Minha terra tem mais ouro

Minha terra tem mais terra



Ouro terra amor e rosas

Eu quero tudo de lá

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá



Não permita Deus que eu morra

Sem que volte pra São Paulo

Sem que veja a Rua 15

E o progresso de São Paulo


Oswald de Andrade