sexta-feira, 12 de junho de 2009

Pacto pela Restauração da Mata Atlântica

Organizações ambientalistas, universidades, empresas e governos assinaram no dia 07/04/2009, em São Paulo, o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, que tem o objetivo de incentivar o uso econômico de áreas degradadas da floresta para tentar recuperar 15 milhões de hectares de sua vegetação até 2050. Hoje, restam apenas 7,26% da mata no país (de 1,36 milhões de quilômetros quadrados no total). Outros 13%, seriam fragmentos em diferentes estágios de conservação, que necessitam de ações de proteção. Com a restauração pretendida, essa parcela saltaria para aproximadamente 30%. A Mata Atlântica abriga 60% das espécies ameaçadas de extinção no Brasil. Atualmente, vivem nela 122 milhões de pessoas.
O desmatamento da Mata Atlântica teve início nos séculos XVI e XVII quando valiosas madeiras nobres, ideais para a construção naval e indústria moveleira, eram enviadas para a Europa. Entretanto, a maior parte do desmatamento ocorreu nos últimos cem anos. Hoje, algumas áreas de florestas ainda estão sendo derrubadas para o plantio de soja, cana-de-açúcar, pinus e eucaliptos, além da pecuária e do comércio ilegal de madeira.
A expansão das cidades e o desenvolvimento do litoral transformaram a vasta floresta na região mais densamente habitada e industrializada da América Latina. Apenas no Brasil, 70% da população (mais de 130 milhões de pessoas) reside na Mata Atlântica. Preservar o que resta da Mata Atlântica é uma prioridade de conservação global e um desafio urgente.

Enquanto na Amazônia...

No Dia 04/06/2009, representantes do movimento Amazônia para Sempre, os atores Victor Fasano e Christiane Torloni, pediram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a criação de um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ambiental. Eles entregaram ao presidente o manifesto Amazônia para Sempre que reúne mais de um milhão de assinaturas pedindo a preservação da floresta.

Um comentário:

maria dolores ramos disse...

muito legal sua materia, como eu conheço uma parte da amazonia sei que a fiscalização por la está rigorosa quanto ao desmatamento!